segunda-feira, 18 de abril de 2011

Monotonia Musical

Já não é novidade para mais ninguém que a criatividade e a inovação estão, cada vez mais, perdendo espaço no cenário musical. Ambas estão sendo substituídas pela adoção dos mesmos estilos, mesmas referências, modelos prontos e conseqüentemente mais fáceis e, principalmente, de acordo com as tendências mercadológicas.

Pouco se vê algo de realmente novo na grande mídia. Podemos pegar várias bandas atuais e concluirmos facilmente que as diferenças entre elas são ínfimas e que se ouvirmos uma delas será quase como se tivéssemos ouvido todas, seja pela constante e deturpada retomada de estilos, seja por uma praticamente unânime adoção de modismos musicais. Isso está acontecendo porque poucos, pouquíssimos estão se “arriscando” a fazer algo novo, fugir das receitas fáceis e entendendo que o que chama a atenção das pessoas e o que vale a pena é ter atitude e autenticidade. Talvez, a palavra mais certa não seja “entendendo”, mas sim “relembrando”, uma vez que já vimos em nossos ídolos de gerações anteriores, que fazer a diferença e marcar uma época é discordante por estar em total oposição a elementos como falta de personalidade própria e submissão ao mercado.

Ainda, como se não bastasse aqueles que copiam uns aos outros, há também aqueles que não se contentam em apenas serem influenciados pelos grandes ícones da música, querem se passar pelos mesmos, imitá-los descaradamente. Dessa forma, essas pessoas que, inconscientemente, passam um atestado de falta de criatividade e de incompetência, deixam de ser quem são e ao mesmo tempo não são quem pretendem ser.

Complicado de entender??? Nem Tanto. Para exemplificarmos, vamos pegar uma banda bem conhecida: Oasis. Se tirarmos toda a sonoridade copiada dos Beatles, ou melhor, a dita “influência”, o que sobraria em termos de diferencial musical? Não seria melhor eles, que fazem tanta questão de parecerem com os Beatles, serem covers? Isso, claro, desconsiderando suas composições, que ao menos são diferentes; o exagerado egocentrismo e o infundado complexo de superioridade dos integrantes da banda. Está vendo? Eles se intitulam como a 2ª melhor banda do mundo (depois, é claro, dos Beatles), mas não têm, ao menos, uma identidade própria, pretendendo ser os “novos Beatles”, porém, passando longe disso.

Outros exemplos mais amplos também ilustram claramente esse universo monótono que se instaurou na música. Como os das muitas bandas que se dizem punks, mas que não fazem mais do que reproduzir um som batido, sem atitude, contrapondo a proposta do estilo que escolheram para seguir, ou as bandinhas pop rock, já tão comuns e iguais, com suas letras contando historinhas de relacionamentos de “era uma vez....” e que não acrescentam em nada no cenário. São apenas cifras pomposas no bolso de empresários que sabem investir na aceitação que o mercado tem para com elas.

Assim como vários “xerox’s” que andam por aí, essas banda estão na mídia, não porque, unicamente, o público as querem lá, mas porque ela (a mídia) e a indústria fonográfica selecionam aqueles que mais se enquadram em seus pré-requisitos e investem fortemente nelas. Com isso, fica muito claro que o motivo do sucesso dessas bandas é originado pela super divulgação e pela grande influência que os meios de comunicação têm sobre as pessoas. Contudo, se essas e outras pessoas querem continuar não tendo uma identidade própria e se valendo apenas da memória que o público tem de grandes ídolos antigos ou modismos para fazerem sucesso, o problema é delas, pois, daqui algum tempo, quando elas não forem mais mercadologicamente interessantes, serão relegadas à “qualidade” de descartáveis. E convenhamos, o que colabora para que essa situação perdure por tempos é a passividade e a alienação do grande público, além da acomodação e falta de dignidade da maioria dos artistas.

De: Daniela Nunes

Se você ja desistiu do Brasil por conta dessa decadência de música chamada Restart, ai vai uma dica para que você perceba que a música no Brasil ainda não esta totalmente morta!

           http://www.youtube.com/watch?v=jPjUjVVRxeA
                                  SEJA FELIZ! ;D

3 comentários:

  1. E ai vem a pergunta
    Qual a diferença entre restart e cine?
    Resposta:
    Nenhuma!!!!!!!!!!!!!!!
    Dêem uma olhada no que é música boa
    http://www.youtube.com/watch?v=qfNmyxV2Ncw&feature=player_embedded

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  2. CARA DA PRA ACREDITAR QUE ESSES CARAS SÃO BRASILEIROS E AINDA NÃO SE CORROMPERAM COM RESTART E COMPANHIA?

    SABE POR QUE?

    RESPOSTA: CONFIRA A MUSICA CLARÃO, ISSO É UMA DOIDERA SÓ ESSES CARAS CONSUEGUEM FAZER UM SOM DESSES COM UMA FORTE REFLEXÃO ELES SÃO DO C...

    FUIIIIIIIIIII

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  3. Pois é.
    O mais rídiculo é que essas merdinhas de Restart, Cine e afins, atingem muito mais público do que as bandas que realmente merecem crédito, e que são incomparavelmente melhores!
    Brasileiro não sabe o que é bom mesmo, aliás agora Funk é cultura né...

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